28 agosto 2012

Acaba de cair mais uma mentira da Frelimo sobre a história de Moçambique

Acaba de cair mais uma mentira da Frelimo sobre a história de Moçambique



EDITORIAL


“Bem-aventurado o dirigente político que não tem medo da verdade nem dos meios de comunicação, porque no momento do julgamento responderá só ante Deus, não ante os meios de comunicação” – Cardeal Francisco Javier Van Thuan, Bispo vietnamita que passou treze anos em uma prisão durante o regime comunista do Vietname.

Aqueles que conquistaram e se mantêm no poder à custa da mentira, da ocultação da verdade e recorrem às mais infames formas de manipulação da opinião pública estão nervosos e com medo. Vivem inseguros. Já não conseguem esconder a verdade. A cada dia que passa um novo facto se revela e uma velha mentira se desmorona. E, tal como as mentiras, desmorona a legitimidade de quem usou a mentira para açambarcar o poder.


A História de Moçambique que hoje é ensinada oficialmente nas escolas está feita de muitas mentiras.

Mentiras que a cada dia vão caindo. E quem as construiu vê-se obrigado a dar explicações ao Povo ou a se tornar arrogante e tentar descredibilizar quem trás as verdades que procuravam esconder.

A 03 de Fevereiro de 2006, um ano anos após deixar os 18 anos da presidência da República, Joaquim Chissano foi confrontado pelo Canal de Moçambique que viria a ser fundado a 07 de Fevereiro, então jornal diário electrónico e hoje semanário, sobre o local da morte de Eduardo Mondlane. Vendo-se sem espaço para continuar a contar a mentira que ele e seus camaradas instituíram e oficializaram em Moçambique, Chissano assumiu que Eduardo Mondlane havia morrido numa casa de praia de Bety King, secretária de Janeth Mondlane, esposa do primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique.



Foi apenas uma revelação das várias verdades ocultas, omitidas ou escamoteadas.

Nesta edição do Canal de Moçambique trazemos em tema de capa mais uma revelação que destrona outra das muitas mentiras que um punhado de “camaradas” acumulou para se auto-proclamarem obreiros da marcha rumo à Independência Nacional.


Um documento dactilografado, datado e assinado pelos seus autores revela quem foram realmente os quatro cidadãos moçambicanos que ousaram unir seus dois movimentos (MANU e UDENAMO) para formar a FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique, em Accra, no Gana, e não em Dar-Es-Salaam, na Tanzania, como tem vindo a ser ensinado aos moçambicanos.



Esses cidadãos que realmente criaram a FRELIMO foram transformados em vilões, reaccionários e apagados da história, por quem está hoje no poder e a declarar-se dono da FRELIMO, desde há cinco décadas.



A história verdadeira de Moçambique está aos poucos a aparecer comprovada por documentos e aos poucos o Povo Moçambicano vai sabendo do que é capaz quem tanto fez para crermos que se tratava de gente com princípios.


Os meios de comunicação que veiculam informações não manipuladas, entre os quais o Facebook, é natural que criem aversão a quem nunca imaginou que seria contemporâneo de instrumentos que acabariam por devolver o mérito a quem o tem e expor a hipocrisia dos mitómanos compulsivos.


Valham-nos os que se recusam a serem apóstolos da mentira. Acaba de cair mais uma mentira da Frelimo sobre a história de Moçambique



Canal de Moçambique – 22.08.2012

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