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Caros amigos o blog Historiando: debates e ideias visa promover debates em torno de vários domínios de História do mundo em geral e de África e Moçambique em particular. Consta no blog variados documentos históricos como filmes, documentários, extractos de entrevistas e variedades de documentos escritos que permitirá reflectir sobre várias temáticas tendo em conta a temporalidade histórica dos diferentes espaços. O desafio que proponho é despolitizar e descolonizar certas práticas historiográficas de carácter eurocêntrico, moderno e ocidental. Os diferentes conteúdos aqui expostos não constituem dados acabados ou absolutos, eles estão sujeitos a reinterpretação, por isso que os vossos comentários, críticas e sugestões serão considerados com muito carinho. Pode ouvir o blog via ReadSpeaker que consta no início de cada conteúdo postado.

21 outubro 2012

MITHÁ RIBEIRO, GABRIEL – “É PENA SERES MULATO!”: ENSAIO SOBRE RELAÇÕES RACIAIS. CADERNOS DE ESTUDOS AFRICANOS. LISBOA. ISSN 1645-3794. 23 (2012) 21-51.

MITHÁ RIBEIRO, GABRIEL – “É PENA SERES MULATO!”: ENSAIO SOBRE RELAÇÕES RACIAIS. CADERNOS DE ESTUDOS AFRICANOS. LISBOA. ISSN 1645-3794. 23 (2012) 21-51.

RESUMO
O texto analisa a racialização da sociedade moçambicana em torno das demarcações entre a esmagadora maioria negra e a minoria mestiça/“mulata”. O fenómeno social oscila entre a aceitação mútua (carga neutra) e a elaboração de estereótipos depreciativos também mútuos (carga negativa). Dos estereótipos dos “mulatos” – objecto da análise – destacam-se o de serem “filhos de uma quinhenta” (período colonial); “mulato não tem bandeira” (gerado na conjuntura de transição para a independência em 1974-1975); e “mulato ou é mecânico ou é ladrão” (gerado na transição do monopartidarismo e da guerra para a paz e o multipartidarismo na primeira metade da década de noventa). A instrumentalização simbólica da minoria “mulata” tem servido para domesticar ansiedades colectivas da população negra. 

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