CAROS(AS) COMPATRIOTAS, JUVENTUDE ANGOLANA
CAROS AMIGOS (AS)
O Futuro das Crianças e
Jovens de Angola, Senhores
Juízes são a nossa CAUSA - Crianças que todos nós um dia já fomos, e que
apesar da colonização cercar a vida dos nossos Pais, nunca nos faltou o pão que
hoje indirectamente negais as CRIANÇAS e JOVENS da Angola Independente, e, com
toda fartura e luxos nas vossas mãos, que a todos nós pertence! Tal como negais
o pão também negais a justiça, para onde ajudais a levar a nossa Angola, a
nossa Herança de consanguinidade?!
O Tribunal
Constitucional do MPLA, demonstrou mais uma vez que não está adequado a
representar os Órgãos de Soberania de Angola em defesa dos seus Povos, os donos
do Poder.
É uma instituição
nomeada pelo candidato José Eduardo dos Santos e logo, está ao serviço do
Partido do MPLA e do seu "dono", o principal responsável pelo estado
social em que se encontra o
País e a maioria dos Povos!
O mesmo aconteceu com a
nomeação atípica da Dr.a Suzana Inglês, em que o Tribunal de Contas tentou
ignorar a gravidade da situação ao não exigir o cumprimento da Lei com a
celeridade exigida, valeu a dinâmica dos partidos e a denúncia internacional
dos muitos Angolanos lesados nos seus direitos, consignados na Constituição.
Acusar os Povos de
Angola de serem responsáveis pela má gestão Governamental, pela falta de
organização, transparência e honestidade, ao não ter reunido as condições para
o exercício de uma Eleição, justa e transparente, demonstra mais uma vez a
parcialidade deste tribunal "comunista" em Angola.
Quem deve actualizar os
cadernos eleitorais, quem deve preparar a normalização dos cadernos eleitorais,
retirando da base de dados os falecidos, devia ser a Administração do Governo,
a CNE competia conferir a qualidade assim como a quantidade de todo o material
e condições exigidas para o Acto Eleitoral e, cumprir com rigor, todos os
pressupostos, para que este exercício decorresse com legalidade e sem falhas.
Todavia, não aconteceu
aqui se discute para além das falhas e faltas nas condições testemunhadas pelos
Povos, Dirigentes Partidários e Representações Internacionais, que acompanharam
de perto estas eleições, onde os partidos não tiveram condições semelhantes em
qualidade e em quantidade que o partido no Poder, porquanto o mesmo, já
beneficiado, pelo facto de
estar no poder há 30 anos e por isso conhecer todos os mecanismos internos a
gestão do País, e por outro lado, o facto de abusivamente ter usado as
instituições do Estado para propaganda eleitoral, tivemos um Candidato do
Partido no Poder a ocupar o Palácio da República em momento eleitoral,
observamos o uso ostentado dos órgãos de informação Públicas, Funcionários
Públicos como o caso de Professores obrigados a apresentarem-se nos comícios e
Crianças, as nossas Crianças que há muito perecem em consequência do desgoverno
e ambição desmedida dos que actualmente governam o País.
Tais factos constactados
por todos os cidadãos, denunciados e reclamados atempadamente pelos Partidos da
oposição, Juventude Angolana e cidadãos solidários com a Causa dos Angolanos,
recebendo em troca apenas a indiferença e violência de quem devia exigir o
cumprimento da Lei.
As faltas, graves de
omissão, falta de isenção e a promiscuidade observadas e que segundo a Lei
eleitoral “punidas muitas delas com prisão” por quem as violasse, ao que parece
servem apenas para enfeite, iludindo todo um Povo sacrificado, mutilado fisicamente,
parecendo que a indiferença dos Órgãos que os devia defender parecer querer
mutilar-lhes também a Alma.
Ao virarmos “a esquina e
ao continuarmos a observar e a analisar o enredo destas Eleições, nós os Povos
de Angola, soubemos também pela Imprensa Internacional, e através de outros
meios, através da constactação de Documentos, depoimentos de Cidadãos que
assistiram alguns destes actos, bem como o esclarecimento dos Partidos da
existência Fraude Eleitoral grosseira, porquanto foram cúmplices técnicos Chineses,
Russos, e Empresa Portuguesa – empresa por si já altamente rentabilizada pelas
ligações com certas pessoas afetas ao Candidato do MPLA, veio juntar-se a lista
de quem parece pretender que os Angolanos continuem a viver saqueados e
humilhados na sua Terra, na sua Pátria Herdada pelos seus Antepassados.
Esta semana, como
sempre, me foram chegando as preocupações dos cidadãos Angolanos, Jovens
principalmente preocupados com o que está a passar-se em Angola em torno destas
eleições, e que estamos a ser alvos de notícia no mundo inteiro, mas não por
sermos Povos Dignificados pelos dirigentes que gerem os Órgãos de soberania do
País, mas pela humilhação da conduta destes mesmos Representantes.
O indeferimento as
queixas apresentadas pelos Partidos da Oposição, dos Jovens Angolanos,
inicialmente a CNE e por último dos Partidos ao Tribunal Constitucional parece
demonstrar uma grande falta de insensibilidade e indiferença a realidade social
em que vive a maioria dos Povos de Angola, onde as Crianças, Jovens e Velhos
são os mais lesados, demonstrando que os Angolanos não vivem num Estado de
Direito e que não há justiça imparcial que lhes devolva a esperança necessária
para gerirem o seu País para que possam ter uma vida, como seres humanos
Dignos.
Estamos a observar os
sinais dos tempos, mesclados nas atitudes anti-humanas de certos Cidadãos, que
assumiram responsabilidades Públicas ao mais alto nível, que é a Justiça, e que
deviam representar com idoneidade, isenção e responsabilidade, os Povos de
Angola, afinal também somos seres vivos, tão seres vivos como aqueles que
pareceis “ajudar” e que existem em estrutura como Nações, a muito menos tempo
que os Povos de Angola que têm milénios de existência e com uma Civilização
espalhada por todo o mundo.
Com esta farsa de
Eleições que de democráticas, livres e transparentes nada teve e não terá, caso
se insista neste erro do poder imposto a “ferro e fogo e com malabarismos” que
lembram os tempos da máfia noutros locais, fora de Africa, desvirtuando a
vontade dos Povos de
Angola, os Senhores que omitem a missão de bem Servir os Povos, serão os
responsáveis pelas consequências da degradação humana, notícias que alimentam
os Relatórios Internacionais, quando citam Angola e a comparam aos índices de
desenvolvimento Humano mundial.
Com uma justiça que se
parece apresentar “fardada” de compromissos que não aos dos interesses dos
Povos Angolanos, não precisamos dum Tribunal Constitucional, mas que se assuma
de vez um “Novo mercado de tráfico Negreiro” aos olhos do mundo como nos outros
tempos e dizimem-nos duma só vez, se o interesse é ficarem com as terras e seus
recursos! Foi esta cumplicidade silenciosa que os Angolanos do passado foram
traficados as portas das suas aldeias e cidades.
Ai Senhores
Juízes, Filhos e Netos de
Avós Negras, como ainda nos dói a Alma, pelo sofrimento imposto na inquisição
passada, e assim achamos que a consciência de muitos deverá também doer, pois
não se maltrata eternamente este País de Povos Bons, Amigos e Construtores de
uma Nação com Bases de Identidade Matriarcal, de Amor, Justiça e
Assistência pelos mais frágeis, que são as nossas Crianças e Velhos.
O Futuro das Crianças e
Jovens de Angola, Senhores
Juízes são a nossa CAUSA - Crianças que todos nós um dia já fomos, e que
apesar da colonização cercar a vida dos nossos Pais, nunca nos faltou o pão que
hoje indirectamente negais as CRIANÇAS e JOVENS da Angola Independente, e, com
toda fartura e luxos nas vossas mãos, que a todos nós pertence!
Nós Mulheres que sentimos todos os meses no ciclo
de vida, que imana nos nossos corpos, todos os dias mutilados por esta
indiferença ensurdecedora numa Angola que dá a felicidade a estranhos e a
violência aos seus Filhos (as), estamos preocupados, Senhores Juízes, com o rumo que estais a dar a nossa Nação!
Pedimos por isso, que
reponham a Dignidade onde está em falta, e, justiça se faça por estes Povos com Identidade Histórica de uma
Civilização com milénios de existência, que
não cabe a nenhum homem mortal desta era aniquilá-la!
Intervenção 20 de
Setembro de 2012
Saudações, Rosa Mayunga
(Dirigente de ONGD/Humanista
Mestranda em
Desenvolvimento e Saúde Global
Descendente da
Autoridade Tradicional de Angola
Nenhum comentário:
Postar um comentário