REINO DE GAZA: O DESAFIO PORTUGUÊS NA OCUPAÇÃO DO SUL DE
MOÇAMBIQUE (1821-1897), POR GABRIELA APARECIDA DOS SANTOS
Essa
dissertação tem como proposta analisar o desenvolvimento do colonialismo
português, com seus avanços e retrocessos, e entender como a formação de uma
ordem política africana, centralizada e autônoma, se contrapôs às iniciativas
efetivas de colonização portuguesa no sul de Moçambique em 1895. Após a
Conferência de Berlim (1884-1885), acirraram-se as disputas pelos territórios
africanos e a posse da província de Moçambique viu-se seriamente ameaçada pelo
interesse britânico e por seu projeto expansionista de ligar o Cairo ao Cabo.
Nesse contexto, o anseio britânico em anexar o sul de Moçambique, escoadouro
natural de toda a produção da África do Sul, nessa época uma colônia inglesa,
resultou no envio de representantes ao poder que parecia desafiar e sobrepor ao
de Portugal na região - o do Reino de Gaza. Diante da ameaça crescente à posse
da província, o governo português reuniu esforços concentrados enviando as
tropas encarregadas de subjugar o Reino de Gaza e garantir a ocupação efetiva
desse território.
A pesquisa percorreu o período entre 1821 e
1897 que, submetido à análise, fornece as bases necessárias à compreensão de
como a presença portuguesa passou de acuada a ofensiva e de como o movimento
migratório nguni no começo do século XIX gerou um Reino africano soberano capaz
de ameaçar a posse de Moçambique por Portugal. O objetivo é compreender como,
em conjunto, esses processos desenvolveram-se, modificaram-se mutuamente e
engendraram transformações profundas tanto para os projetos portugueses como
para as populações africanas dessa área.
Para mais
informações pode acessar o texto da dissertação clicando o link abaixo:
In: http://macua.blogs.com
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